Quando você começou a pensar em concursos provavelmente descobriu como é difícil saber qual a hora certa de começar a estudar para um concurso. E certamente essa foi sua primeira e mais difícil dúvida ao começar. Talvez você ainda hoje não seja capaz de responder a essa questão de forma rápida e fácil. Saiba que você não está só nessa batalha e não é a única pessoa com esse questionamento em mente. A dúvida comum da vida concurseira Essa apavorante pergunta assombra a grande maioria dos candidatos de concursos e como tantas outras não tem resposta fácil ou simples. Saber qual a hora certa de começar a estudar para um concurso é como saber qual o exato instante em que você irá se apaixonar. Na verdade é bem complicado isso. Tudo depende de qual o seu concurso ideal, como é sua base de conhecimentos e de que fatores você pode usar para ajudá-lo no caminho. Muita gente que já passou em concursos diz que nem precisou estudar. Já outros se dedicaram uma semana antes. E mais um tanto precisou de meses ou até alguns anos para conseguir. Para saber qual o ideal para você o que é necessário mesmo é se conhecer. Saber quem é, como gosta de estudar, quais conhecimentos possui, como faz provas. Esse é o seu primeiro passo e só depois disso as coisas fluirão de um modo mais adequado. Então que tal começarmos a entender melhor esse processo e esse longo caminho? A hora certa de começar a estudar para um concurso depende do edital? Quando você decidir que chegou a hora certa de começar a estudar para um concurso, deve pensar primeiro no tipo de concurso que fará. É um concurso com edital já aberto ou não? Esse concurso tem alta ou baixa concorrência, com muitas ou poucas vagas, em instituição de baixa ou alta rotatividade? Normalmente os aprovados nesses concursos têm nível médio ou superior? A prova costuma ser fácil ou difícil? Essas são perguntas essenciais a se fazer. Afinal, tudo isso irá influenciar o seu caminho. Estudar antes do edital Se escolheu começar a estudar para um concurso antes do edital você tem algumas vantagens e desvantagens. Como vantagem principal está o fato de que terá mais tempo para ampliar sua bagagem de conhecimentos necessários. Mas tem como desvantagem principal o fato de que não sabe o que realmente será cobrado. A verdade é que muitas vezes achamos que um edital se manterá sempre igual. Mas com isso esquecemos que leis mudam, que normas internas dos órgãos e a própria necessidade das instituições se alteram. Ficamos assim meio perdidos quando essas coisas acontecem sem que tenhamos nos preparado adequadamente para isso. As pessoas estavam acostumadas a estudar leis e normas para concursos administrativos. Nos últimos anos passaram a ser cobradas sobre gestão de pessoas, de processos, arquivos e documentos. Uma mudança que mostra a necessidade cada vez maior de profissionalização no setor público. E essa profissionalização tem sido uma realidade cada vez mais frequente. Os tribunais não procuram apenas quem sabe de leis, mas quem sabe conduzir processos eletrônicos e com isso passaram a cobrar mais de noções de informática. Os bancos querem mais do que especialistas em juros, querem craques em gestão de equipes e projetos. Isso muda as provas também. Entender as necessidades das instituições é fundamental para descobrir a hora certa de começar a estudar para um concurso. O que estudar antes do edital Muita gente, e talvez você seja um deles afinal está aqui nesse blog, prefere se dedicar aos estudos não apenas quando os editais já saíram. Essas pessoas costumam focar seus estudos a partir de editais anteriores dos concursos desejados e focam os estudos apenas em algumas matérias que têm mais dificuldades. A estratégia pode ser interessante mas tem um ponto crucial que normalmente é esquecido aqui. Ao se dedicar a algumas disciplinas você pode acabar perdendo pontos importantes em disciplinas nas quais não focou os estudos desde o começo e que podem ter maior ou menor peso do que o esperado. Por isso o ideal antes do edital é focar nas questões mais gerais e em disciplinas que serão úteis em vários concursos. Um exemplo disso é a lei 8.112 nos casos de concursos federais ou direito constitucional para tribunais. Sempre vai cair, pode não ser muito mas sempre cai! Língua portuguesa e redação também devem ser focos nesses estudos anteriores ao edital. Isso permitirá que você foque nas revisões e exercícios depois que o edital sair. Também vale muito a pena avaliar se aquela matéria apareceu em vários editais anteriores. Isso é mais um sinal de que tende a ser cobrada no próximo concurso. Estudar? Só com edital publicado Agora se você é daquelas pessoas que acredita que o melhor é saber sempre onde atirar, talvez se sinta mais confortável em estudar só depois que o edital sai. Nesses casos o ponto mais crítico normalmente é o fato de que o prazo para estudar é muito curto. Para resolver a questão o mais importante é ter boa base. Quem tem boa base consegue se dedicar após a publicação do edital mais aos exercícios e às disciplinas que trarão maior impacto. Aquelas com maior peso nas provas e àquelas que conhece pouco. Vale aqui também dizer que quem começa a estudar só depois da publicação do edital deve conhecer bem seu perfil de estudo. Isso vai evitar perder tempo com coisas que não ajudarão a focar no essencial. A grande vantagem de quem estuda após a publicação do edital é que não vai perder tempo com matérias que não irão cair. E pode se dedicar diretamente só ao que interessa deixando o foco mais claro e objetivo. Conclusão Essas observações todas podem ter deixado você ainda mais em dúvida sobre qual a hora certa de começar a estudar para um concurso, mas tenha certeza que a hora certa será na verdade a hora que você estiver pronto. Antes de qualquer coisa é importante você entender
Concursos abertos: começar a estudar e não parar
E aí você já esta preocupado que não teremos mais concursos abertos? Viu e ouviu as notícias alarmantes dos últimos tempos dizendo que todos os concursos foram suspensos? Acredita que não teremos novos concursos abertos tão cedo? Justo agora que você estava começando a pensar em pegar firme. Agora que iria mesmo se dedicar aos livros para alcançar aquela tão sonhada vaga, e ao ler tamanho disparate pensou: hora de sentar e chorar… Ou talvez você tenha algum amigo ou parente que trabalha no serviço público e que tenha lhe dito que não teremos concursos abertos por aí. Então eu pergunto: você acredita em tudo o que aparece nos telejornais e notícias da internet? Você acredita que concursos só podem ser feitos se o país estiver às mil maravilhas? Você acha que o jogo pode ter as regras mudadas no meio da partida? Pois esse post é prá você que respondeu sim a essas perguntas. Siga com a gente e descubra como nem tudo é o que parece. É engraçado como todos sempre acham que ao trabalharmos em um lugar sabemos absolutamente tudo o que acontece e acontecerá por ali. Isso nem de longe é uma verdade absoluta. No entanto também não se trata de um imenso absurdo. No geral quanto mais interessados e envolvidos nos projetos da instituição, maior é o nosso envolvimento nas suas próximas ações. Nesse sentido, e tendo a informação de que sou servidora do Senado Federal, tenho um recado importantíssimo a todos que acompanham o nosso blog: Continuem a estudar, continuem a estudar, continuem a estudar… Concursos abertos continuam Sim, os concursos não acabaram e esse necessário momento de suspensão para a autorização de novos certames quer dizer apenas um breve intervalo. E frente aos desafios que virão para o serviço público veremos muitas provas e de concursos abertos! Para fazê-los entender o porquê dessas minhas observações é importante eu lhes dizer porque estou falando isso. E isso tem a ver com nossa história. Desde 1990, para se tornar um servidor público, é preciso passar em concurso de ampla concorrência e igualdade de condições. Essas determinações surgiram a partir da Constituição de 1988. E ainda foram estabelecidas em lei complementar, a famosa Lei 8.112/90, conhecida como regime jurídico único. A lei que garante novos concursos Essa lei, a famosa 8112, determinou algumas normas para acesso, exoneração e desligamento de servidores públicos federais. Além disso ela norteia as leis de acesso e gestão de servidores dos Estados e Municípios. Além dessas normas, impacta também no serviço público a falada Lei de Responsabilidade Fiscal que estabelece limites orçamentários para dispêndio com pagamento de pessoal. Esse conjunto de leis se alia às próprias necessidades observadas pela administração pública para realização de suas atividades. A verdade é que a necessidade de pessoal é algo presente e constante no serviço público ainda que em locais onde normalmente essa necessidade não é atendida e/ou respeitada. Além da própria necessidade da administração também devemos observar o próprio fluxo de mudanças e rejuvenescimento do quadro funcional com o advento de aposentadorias e trocas necessárias ao bom andamento dos trabalhos. A necessidade de novos servidores Tudo isso mostra um quadro em que o funcionalismo público precisa de renovação quase constante. Essa é a razão pela qual ninguém deve ter medo de seus estudos serem em vão. Em alguns momentos, para garantir o respeito à responsabilidade fiscal é necessária uma pausa nos novos certames. E o que isso significa na prática? Que podem ser realizados concursos já autorizados, com vagas existentes no quadro, em andamento ou ainda em fase de licitação. Por isso é importante conhecer o que ainda virá. E trazemos aqui alguns dos concursos que serão abertos nos próximos dois anos: Concursos autorizados até a data de publicação da suspensão podem ser realizados normalmente, desde que estejam contemplados em orçamento. Exemplos para esse caso: Câmara dos Deputados, Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunais Regionais Federais (cinco ao todo), Tribunal Superior do Trabalho, Ministério do Planejamento, Ministério das Relações Exteriores, Polícias Civis Estaduais, Polícias Militares, Bombeiros e muitos outros. Concursos para atualização de quadro com vagas pré-existentes mesmo que não autorizados ainda, mas que poderão acontecer. Exemplos: Professores da rede básica e universitária; Saúde pública; Empresas estatais, inclusive bancos públicos e Petrobrás; Senado Federal, Tribunais Superiores (em especial TSE e TST); Receita Federal; Tribunal de Contas da União e vários outros. Conclusão Se todos esses possíveis concursos abertos não forem motivo para vocês arregaçarem as mangas, sentarem na cadeira mais confortável e meterem bronca nos estudos, então sabe-se lá o que será. Mas se ainda tem dúvida de que o ideal é continuar a estudar que tal saber que a grande parte de seus concorrentes resolveu parar. Sim, muitos pararam e quem continuar estará anos-luz à frente deles? Normalmente o tempo necessário entre começar a estudar e ser aprovado é bem variável. A maior parte passa com um ano de estudo. E a verdade é que quando pegamos firme dificilmente esse tempo supera dois anos. Momentos anteriores em que houve essa mesma suspensão ela não durou mais que um ano. Por isso, ao manter-se ativo nos estudos, você vai garantir que no momento certo estará no auge da sua preparação. Isso lhe dará muito mais chances de aprovação. Por isso, sem pestanejar digo: continue a estudar, continue a estudar, continue a estudar!!! Saiba mais: http://concubras.com.br/concursos-suspensos-em-2016-sera-o-fim-dos-concursos-publicos Direto do MPOG: http://www.planejamento.gov.br/assuntos/concursos/noticias/saiba-mais-sobre-a-medida-de-suspensao-dos-concursos-publicos-para-2016