Muita gente me pergunta como eu passei no concurso da Caixa em tão pouco tempo de estudo. Ou ainda, como passei estudando pouco? Na verdade, não posso dizer que estudei pouco, mas concentrei esse estudo em pouco tempo. Eu sei que só de falar que passei em um concurso estudando por apenas um fim de semana muita gente já fica com aquela sensação de que tem algo de estranho nessa história. Mas a verdade é que eu, por acaso, tenho facilidade de estudar, de assimilar informações e de passar em provas. E também sei que essa facilidade vem de uma forte construção de base de conhecimentos. Já falamos sobre isso antes aqui no blog. Isso é importante para entender como passei no concurso da Caixa estudando um mísero fim de semana. No entanto, mesmo com um histórico positivo e uma vantagem competitiva, é importante perceber que alguns outros fatores contribuem para a nossa aprovação. E isso, especialmente quando passamos em um concurso estudando tão pouco tempo. Um único fim de semana para uma aprovação é para poucos mesmo. E não vou fingir modéstia e dizer o contrário. Então, se quer entender melhor isso, você precisa seguir aqui com a gente e saber mais sobre: Como o tipo de prova e de concurso escolhido influencia nos seus resultados; E também que a base de conhecimentos que você já possui ajuda na sua aprovação; Ou ainda como aproveitar melhor esses fatores e acelerar sua nomeação. Esses são os fatores importantes que considerei para conseguir aproveitar todas as possibilidades e garantir minha aprovação no concurso da Caixa. E tudo isso com apenas uma semana de estudos. Como o tipo de prova e concurso ajudou quando passei no concurso da Caixa Para começar, vamos falar de provas de concursos. Você sabia que os tipos de prova de concurso são determinantes para sua aprovação? Também é verdade que não existe concurso fácil! Mas, também não existe concurso difícil. O que existe é não estarmos ainda no nível desta ou daquela prova; ou na melhor das hipóteses estarmos em um nível acima! Provas escritas com questões subjetivas amplas são comuns em cargos que exigem alta capacidade analítica, como por exemplo os cargos de juiz. Já as provas com muitas questões e escolhas mais diretas como provas de certo e errado (na qual você tem apenas duas opções para escolher seu acerto) são mais direcionadas aos concursos mais concorridos. E, por fim, temos as provas de múltipla escolha que costumam ser um pouco mais tranquilas de serem feitas e exigem um conhecimento mais direto e menos crítico. E esse último tipo era exatamente a prova do concurso da Caixa. Então o tipo de prova já ajudou no resultado final. O tipo de prova e o concurso ideal A escolha de seu concurso deve considerar seu nível atual de preparação e de conhecimento acumulado. Pois é isso que no fim definirá se você tem ou não perfil para ser aprovado naquela prova. Assim minha dica é: EVOLUA A QUANTIDADE E A QUALIDADE DOS ESTUDOS NA MESMA PROPORÇÃO EM QUE EVOLUI O NÍVEL DA PROVA. E tem ainda outra dica valiosa: FAÇA TODAS AS PROVAS, ESTUDE DE TUDO UM POUCO E LOGO ENCONTRARÁ SEU CAMINHO, desde que não desista. Isso porque quando fazemos prova não perdemos nada com isso. Fazer uma prova é o melhor jeito de aprender a fazê-las. Como a base de conhecimentos me ajudou quando passei na Caixa Bem, eu tenho boas habilidades com redação. E uma razão para eu achar isso é que no vestibular tirei nota máxima. No mais, se não fosse boa no assunto, teria sido eliminada no concurso do Senado. Por exemplo, eu sempre me saí bem nas provas de língua portuguesa e tenho ótimas recordações de história, geografia, literatura, sociologia, filosofia e disciplinas teóricas em geral. E se você prestar bastante atenção perceberá que todas essas matérias têm algo em comum. Todas exigem muita leitura. O que eu gosto de estudar ajuda sempre A verdade é essa: sim, eu adoro ler e tenho muita facilidade para aprender lendo, bem mais do que ouvindo. E isso foi essencial quando passei no concurso da Caixa. A verdade é que para mim, aulas tradicionais não são o melhor caminho para o aprendizado. Costumo me dedicar mais a leitura do quê às aulas. Esse é o meu como estudar melhor, a minha melhor forma de aprender. E quando passei no concurso da Caixa eu li em um fim de semana 200 páginas de uma apostila. E assim conquistei a sonhada vaga. O resumo do meu método de aprendizado é simples: piadinhas e brincadeiras que ajudam no decoreba têm pouco impacto no meu processo de assimilar e apreender a informação. Até hoje eu me lembro muita coisa da tabela periódica, tão temida das aulas de química. E quando me perguntam como consigo lembrar, é simples minha resposta. A verdade é que eu lembro da página do livro e da capa onde ela estava. E olha que meu professor era excelente! Como aproveitar melhor esses fatores e acelerar sua nomeação Então, vale lembrar que eu já tinha uma boa base de conhecimentos e sabia disso. Para completar, lia com facilidade. Então foi só juntar os dois fatores em um fim de semana. Para isso, foi fundamental saber que a prova da Caixa exigia certo grau de leitura, tinha uma prova de português que valia peso 2,5. Assim, o que eu precisava ajustar mesmo era a parte de matemática financeira, também com peso 2,5. Para isso li a apostila inteira e fiz exercícios. E para não me cansar, resolvi não ler na apostila nada de português e focar apenas em matemática financeira e raciocínio lógico. Já os exercícios fiz de todas as matérias, o que me garantia conhecer como a prova funcionaria. Quem lê muito acaba ajudado na parte de Atualidades e não me preocupei com ela também. Caprichei nos jornais e notícias de dois a três meses antes. Fiz exercícios de atualidades e português e lia
Descubra as empresas públicas e seja concursado em uma delas
Para entender o que são empresas públicas devemos, antes, nos lembrar do que é uma empresa. Isso porque, empresas públicas são primeiro empresas. Ou seja, uma pessoa jurídica de direito privado com finalidade definida, e que é voltada à atividade econômica ou de prestação de serviços. Isso também não foge muito do conceito a ser aplicado à uma empresa pública. Elas fazem parte do nosso arcabouço legal e estão em nossa constituição. Desse modo, define-se que são empresas públicas as pessoas jurídicas de direito privado administrada pelo poder público. Elas são também instituídas por um ente estatal, ou seja o poder legislativo ou executivo por exemplo. E elas possuem obrigatoriamente a finalidade prevista em lei. Outro ponto importante para considerarmos é o fato que as empresas públicas são de propriedade única do Estado ou têm o Estado como sócio majoritário. Este é o caso das empresas de empresas também de economia mista, como o Banco do Brasil e a Petrobrás, por exemplo. Como funcionam as empresas públicas? As empresas públicas funcionam como instrumentos de ação do estado, e fazem parte da administração indireta. O capital destas empresas pode ser totalmente do poder público – caso do BNDES e a CAIXA, por exemplo – ou pode ter o Governo como sócio majoritário e ainda outros sócios e/ou ações negociadas na Bolsa – a Petrobrás, por exemplo. Aqui, também vale a questão da diferenciação por esferas: podem ser federais, municipais ou estaduais. No entanto, mesmo sendo empresas continuam públicas. E é por isso que seguem normas da administração pública e legislações estatais. Assim são obrigadas a realizar concursos para a contratação de funcionários e licitações dentro do previsto na lei 8.666/93 para a aquisição de bens e serviços. Normalmente o trabalho delas se volta a atividades que envolvem a exploração econômica ou a prestação de serviços. Mas, apesar disso, elas são, na maioria das vezes, administradas por dirigentes nomeados pelo presidente da República ou governador. E isso nem sempre considera os nomeados dentro das pessoas do próprio quadro funcional. Isso não significa que um funcionário do quadro não possa chegar lá. Podem sim chegar na presidência, o que muitas vezes incentiva bastante os seus estudos. Apesar da obrigatoriedade do concurso, os funcionários destas empresas são regidos pela CLT. E por isso possuem benefícios e dificuldades comuns à iniciativa privada: como metas de produção e vendas, participação nos lucros e salários de executivos e direção acima do teto constitucional do serviço público. E ainda que a dificuldade para a demissão seja maior, não é como o serviço público da administração direta. Atualmente são mais de 150 empresas públicas no país e muitas podem ser o caminho para seus estudos e concursos.